terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Voo Solo

Sempre em voo solo
Trazendo em si a imensidão
Abaixo um mar azul
Quem sabe do tamanho do coração
Será para sempre assim
Sem mapas, bússola, carta de navegação...

Quem esperará por mim
Com o vermelho que trago nas mãos
Pelejas de um voo solo
Feridas abertas onde é sólida a solidão

Um pássaro que tem por lar
O céu aberto sobre este mar
Que sente bater no rosto a miragem de alguém
Que um dia o faça descansar
Desse eterno pelejar

Para quem escolheu este eterno andar
Traz no coração seu próprio lar
Invisível a olho nu
Imperceptível a qualquer radar...
Na paz de quem voa só
Ainda que não saiba onde chegar

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