Quem escolheu as armas?
Quem teve consciência exata da batalha que travou?
Onde você está agora e por que não estou?
O que sobrou pela casa
A luz se fez na noite em que você partiu
Iluminou cada canto e palavra que nos feriu...
Você teima em dizer que o tempo sara
Mas até lá o que eu tiver de esquecer
Vai me fazer lembrar que tive em mãos o sentido da estrada
Se antes de ti eu não tinha consciência do vazio da casa
Agora, os quartos são infinitos e pequenos para acomodar a dor
Diante da ausência do amor que a gente acreditava
Diante de um vazio consciente do que sobrou
Quais foram as nossas armas?
Se você já notava, por que nunca falou?
Onde eu me perdi que nem meu corpo me encontrou?
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário