Eu que saio de casa a esperar
Volto ao lar a esperar
Quem sabe um dia, um lugar
Outra vida com o tempo de descansar
Talvez para colher o que plantei
Entre as coisas bonitas que eu criei
E deram frutos para quem nem sei
Enquanto a chaminé polui o ar
Eu enxergo dentro dos limites pra se enxergar
Sofro com o sorriso no rosto ao receber
O que acreditam ser justo para ocupar meu lugar
Enquanto minha culpa é o silêncio em frente à TV
Quem sabe para além dos papeis que teimo assinar
Resida uma nova cor em um novo olhar
Um jeito novo de se libertar do que parede nem tem
Quem sabe então me apaixonar
Pelo que sempre quis ser e fazer...
Sem precisar me lembrar do fim do mês
Mas estou cansando por demais
Para deixar o cais e encontrar um novo caos
Que possa enfim me desorganizar
Mas disseram que há uma idade para se ousar
Depois disso os sonhos não mais nos vêem
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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