Há sempre o dia do fim do mundo
Quando se enxerga um novo início em si mesmo
No auge do silêncio mais profundo
Quando só então é audível a voz do desespero
Quando se fecham as portas
Se deletam todos os arquivos da lixeira
Uma revisão no que realmente importa
Há sempre o dia do juízo final e nem um minuto a mais
Eu fechei para balanço
Talvez ligue depois da tempestade
Para informar se houve avanços
Ou se me reencontrei com alguma verdade
O fato é que eu já não posso mais ficar aqui
Talvez seja a hora do início depois do fim
Eu não sou este operário
Eu penso em arte; eu respiro tanto amor
Eu não sou este finito incorporado
O escuro ilumina caminhos aonde não vou
Saiba você, que eu vou além do que você vê...
Se eu cair, será o início depois do fim...
...será sempre assim...
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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