Quem sabe amanhã
Sob estas ruínas a gente enxergue um novo início
Por enquanto o caos
Segue ordenando o que parece não vê sentido
É preciso ter cuidado para onde apontam as tempestades
Em papel em branco sempre há de caber qualquer verdade
Enquanto se desata o nó
Meus olhos cansados vão nublar a paisagem
Mas quem sabe depois de um tempo só
Tantas nuvens tenham estado só de passagem
Quem sabe amanhã
Eu esteja leve para soprar as pedras do caminho
Enquanto isto minha caneta azul
Há de pintar um outro céu dentro das minhas tardes
Enquanto não vem sol
Meus olhos cintilam diante de qualquer miragem
Mas quem sabe depois de desatar o nó
A parada tenha sido essencial à viagem
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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